Cachoeira do Encanto, Zungú, Angra dos Reis

A Cachoeira do Encanto é uma das mais belas de Angra dos Reis e está localizada no bairro do Zungú que fica entre os bairros do Ariró e Serra D'água.

O nome faz referência a beleza que encanta os visitantes do local que são recebidos com esse visual após percorrer uma trilha de cerca de 25 minutos.
A cachoeira fica a pouco mais de 25 km do centro de Angra dos Reis, tendo como ponto de referência para GPS a Chacará do Ouro.
Poucos metros acima da chacará o visitante encontrará o poste 30 com placa de sinalização colocada pelo IPHAR, além de uma área de estacionamento, a trilha se inicia a direita conforme a indicação na foto acima.
Após descer uma pequena ladeira você precisará atravessar a cachoeira, pois a trilha continua do outro lado.
Após atravessar a cachoeira você deverá subir por essa trilha. Atenção no inicío da trilha existem algumas propriedades particular do lado direito, não entrem. Continue na trilha acima.
A próxima bifurcação da trilha fica em frente a um bambueiro, onde você deverá virar a esquerda, conforme a sinalização acima, (no local existe uma construção cercada).
A imagem acima mostra a continuação da trilha e a parte anterior a bifurcação, a trilha continua em aclive neste ponto.
A imagem acima mostra uma das bifucações mais complicadas da trilha, durante a expedição para realizar as fotografias encontramos um casal que seguiu direto e ficou mais de 1 hora perdido. Basta virar a direita conforme indicação na foto, a trilha terá um dos pontos de maior dificuldade com um forte aclive (subida ingríme).
A trilha é prazerosa por ser sombreada durante todo o trajeto, porém isso faz com que haja grande concentração de matéria orgânica, o que deixa a trilha bem escorregadia.
Em meio ao ponto mais ingríme, existe a bifurcação acima com uma placa do IPHAR na árvore, basta continuar subindo em direção ao lado esquerdo, neste ponto existe barulho de água a direita, sendo comum as pessoas descerem no local errado, correndo o risco de ficarem perdidas.
Um pouco mais a frente existe essa outra bifucação, onde a mata está quase que fechada por conta da queda de uma árvore, sendo novo traçado do lado direito, conforme indicação na imagem acima. 
Os trechos de maior dificuldade são aqueles que possuem árvores caídas, não sendo a trilha indicada para pessoas com dificuldades de locomoção.
Após cerca de 25 minutos de trilha a visão que se tem ainda da trilha é essa, vale muito o esforço, a visão é realmente deslumbrante e realmente encanta.
Algumas dicas importantes para um passeio seguro, devem ser levadas em consideração: o ideal é que esteja acompanhado (a) de um Guia de Turismo; nunca faça trilhas sozinho (a); leve repelente; use calçado fechado; leve uma garrafa com água; leve frutas; caso encontre com algum animal peçonhento evite se aproximar e siga o seu caminho normalmente; traga seu lixo de volta; tenha cuidado com as pedras da cachoeira (são escorregadias); evite visitar o lacal em períodos chuvosos; caso perceba qualquer aumento no volume da água deixe o local imediatamente (lembre-se de deixar seus pertences em uma possível rota de fuga).
Ao lado esquerdo do estacionamento está o antigo caminho do ouro, construído no século XIX, caso goste de trilhas vale a pena percorrer alguns metros e apreciar alguns resquícios de construções antigas.
Uma outra dica é apreciar um delicioso almoço caseiro na Chacará do Ouro que possui uma excelente estrutura em um local muito agradável.
A chacará dispõe de lagos, cachoeira, e áreas de alimentação e lazer, para adultos e crianças, sendo o seu restaurante um buffet livre com preço fixo.
É possível conhcer todos os animais do local, como os coelhos, cabritos, galinha da angola e várias outras espécies, tanque com peixes, patos, além do jardim com flores e esculturas.   

Instituto IPEMAR, Educação e Cultura na Ilha Grande

"Durante o século XX, dezenas de indústrias de beneficiamento de pescado se espalharam pelas vilas da Ilha Grande. A sardinha salgada era o principal produto dessas fábricas. Grande parte desses empreendimentos era de propriedade de imigrantes japoneses. A partir da década de 1980, o chamado “ciclo da sardinha” inicia trajetória de declínio. Entre as décadas de 1930 e 1990, portanto, as fábricas de sardinha desempenharam importante papel na economia, organização social e na ocupação dos espaços das vilas costeiras em Ilha Grande. Os registros desse importante momento da história se encontram dispersos em arquivos familiares ou na memória das pessoas. Dos prédios espalhados pelas vilas, alguns foram completamente demolidos, outros tiveram seus galpões transformados em pousadas. Nesse contexto, a Kamome é, possivelmente, a última construção remanescente desse período, mantendo suas características originais – como a arquitetura, os tanques de salga e até alguns equipamentos. A Kamome foi a maior dentre as indústrias existentes. Localizada na Praia de Matariz, suas instalações ocupam dimensão aproximada de 6500m²".

O IPEMAR (Instituto de Pesquisas Marinhas, Arquitetura e Recursos Renováveis), por entender que a construção guarda importante valor simbólico para a Ilha Grande, com potencial para o desenvolvimento de atividades sustentáveis que una tradição e inovação. Elaborou uma proposta de uso das instalações da antiga indústria. A ideia é transformá-la num ambiente multifuncional, que una, em um único espaço, um centro de memória da Ilha Grande, um núcleo de pesquisas aplicadas a maricultura e a tecnologias ambientais, ações de educação e cultura, além de usos comunitários. O objetivo é que a Kamome, a partir desses projetos, possam estabelecer relações multidimensionais com as vilas da Baía da Ilha Grande, sobretudo como agente propulsor de desenvolvimento científico, tecnológico, social, educativo e cultural e contribua para a construção de modelos inovadores e criativos de desenvolvimento.

O IPEMAR é responsável pela Escola de Maricultura
A Escola de Maricultura é estruturada em três bases principais: ensino técnico, minicursos e pesquisas aplicadas. O ensino técnico é organizado em um curso de duas fases, contando com aulas teóricas e práticas. O currículo aborda estudos sobre licenciamento ambiental, legislação concernente à atividade, o beneficiamento, comercialização e distribuição do produto, a mecanização do sistema de cultivo, o monitoramento ambiental e a capacitação de maricultores em fazendas marinhas. O programa é destinado a maricultores que desejem aperfeiçoar seus conhecimentos ou a interessados em ingressar na profissão. A concepção desse curso foi feito a partir da iniciativa “Capacitação de Maricultores na Baia da Ilha Grande”, promovida pelo Projeto BIG – Gestão Integrada do Ecossistema da Baia da Ilha Grande (ONU/FAO/INEA).

Os minicursos por sua vez são módulos independentes, de duração variada. Os temas se revezam a cada semestre, podendo versar sobre abordagens específicas como nutrição ou licenciamento ambiental, ou cursos introdutórios a malacocultura ou piscicultura marinha. A Escola de maricultura prevê a instalação de laboratórios, cultivos experimentais e unidades produtivas que servirão às aulas práticas e também ao desenvolvimento de pesquisas visando o aprimoramento da atividade. O objetivo é que a Escola de Maricultura torne-se referência em ensino e pesquisa no Brasil. A ideia é, inclusive, estabelecer programas de intercâmbio com instituições de pesquisa e maricultores de outras partes do país e do mundo.

O projeto prevê a craição de uma escola de música, por seu núcleo de educação. Na primeira etapa, o projeto conta com aulas de musicalização, apreciação musical e práticas instrumentais. A área de abrangência piloto é a Enseada do Bananal, tendo como contexto e perspectiva a Ilha Grande. É direcionado, prioritariamente, a jovens em idade escolar. A iniciativa está em fase de captação de recurso. Para contribuir acesse: IPEMAR

O Blueco Net é uma rede de pesquisa germano-brasileira focado no desenvolvimento bio-econômico da aquacultura. O grupo tem como diretrizes a segurança alimentar e a produção sustentável de comida saudável e segura. Fazem parte da rede instituições de pesquisa, empresas e órgãos públicos do Brasil e Alemanha. Dentre estes, destacam-se o Ipemar, a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), a Universidade de São Paulo (USP), a Universidade Federal do Rio Grande (FURG), a Universidade Estadual Paulista (UNESP), a Universidade Federal da Paraíba (UFPB), a Ecopipe, Ecofloat, Agertek, Ad Oceanum, Ttz Bremerhaven (TTZ), University of Applied Sciences Bremerhaven (HSBHV), Thünen – Institute of Fisheries Ecology (TI-FI), Leibniz Center for Tropical Marine Research (ZMT), University of Veterinary Medicine Hanover (TIHO), Alfred – Wegener Institute, Helmholtz Centre for Polar & Marine Research (AWI). A gestão dos trabalhos é feita pelo instituto alemão ‘TTZ Bremerhaven’. Fonte: Instituto IPEMAR, Ilha Grande.

Paisagens Angrense dos Anos 50

O acervo é formado por imagens do litoral e serras do município ainda com poucas construções. Uma época em que não haviam as mansões de veranistas. Destaque para o entreposto de carvão, as serras, e o litoral. Fonte: Biblioteca Nacional e IBGE.





































Lançamento do Navio Henrique Lage,1961, Verolme.

O ex-Presidente Humberto de Alencar Castelo Branco, participou da cerimônia de lançamento do navio Henrique Lage, no estaleiro Verolme, atua...