Fazenda do Fundão, Paraty

A Fazenda do Fundão, era uma vasta propriedade localizada no Saco do Fundão. As informações que constam no artigo foram extraídas do documentário sobre a fazenda. De acordo com os idealizadores do projeto, a ideia do documentário Dias de Infância Memórias da Fazenda do Fundão, surgiu quando encontraram na Praça da Matriz, na cidade de Paraty, Maria Thereza Corrêa de Ermlich.
 
Na ocasião do encontro, a contadora de histórias, estava sentada em sua cadeira de balanço, vendendo pequenos livrinhos com suas memórias de infância: “Histórias Frutíferas” e “Lembrou-se, Xiba e Zepelim”. Isso ocorreu no ano de 2008, durante a Festa Literária Internacional de Paraty (Flip).

Na data do encontro, a paratiense, cronista de sua infância, vendia seus preciosos livros artesanais nas ruas do Centro Histórico de Paraty, encadernados por ela com uma fita colorida e uma árvore frutífera desenhada a lápis. Maria Thereza Corrêa Ermlich nasceu em 1937 na Fazenda do Fundão em Paraty, onde morou até 1958. Em 2008, escreve seu primeiro livro, “Histórias Frutíferas”, no qual associa cada história às diversas frutas que saboreava no Fundão junto a seus onze irmãos, nove meninas e dois meninos, bem como às historias de meninice que compartilharam com seus pais, com os filhos dos trabalhadores, com os bichos e a natureza.

Ela e seu livro de frutas com histórias constituem o ponto de partida do documentário. Os dias de infância na década de 1920, 1930 e 1940 estruturaram e construíram a memória da Fazenda do Fundão, onde seu pai, Pedro Alvarenga Corrêa, o “Peroca”, destilou a melhor cachaça da época.

O documentário procurou dar um significado especial as histórias narradas por Maria Thereza através das lembranças de suas irmãs mais velhas: Silvia, nascida em 1918, e Maria Irmina, nascida em 1920, que também falam sobre a própria educação e a vida na fazenda. As narrações estabelecem os vínculos com a memória dos filhos dos empregados, destiladores, tropeiros e músicos, que nasceram, moraram, trabalharam e se alfabetizaram a partir de 1943, ano em que o governo inaugurou uma escola na fazenda do Fundão. Todos se lembram da exuberante natureza do lugar e estabelecem um elo permanente com o cotidiano, com as brincadeiras, as festas e os sonhos de infância. 

A cachaça do Peroca , da Fazenda do Fundão, foi premiada e transcendeu internacionalmente, prova disso é que ainda esteja presente num site da República Checa. Clique aqui!

A área da antiga fazenda é um sítio histórico, a APA Cairuçu (Área de Proteção Ambiental). Em uma consulta verificou-se no relatório do mês de novembro/2011, que enumera os sítios históricos identificados, dentre eles encontra a área que ocupava a antiga Fazenda do Fundão: “ Roda d’água de ferro do Engenho do Peroca, no saco do Fundão, onde ainda restam fundações e o piso da sede” (APA, 2011, p. 32). 
O documentário Dias de Infância, de 60 minutos de duração, é considerado pelo IHAP (instituto Histórico e Artístico de Paraty) um importantíssimo aporte à memória e à preservação da cultura local. Fonte:  IHAP, PMP, Documentário Dias de Infância Memórias da Fazenda do Fundão. 

Documetário disponibilizado na página do facebook.

Capela de Nossa Senhora da Conceição de Jacareí, Mangaratiba

A Capela de Nossa Senhora da Conceição, fica na Rua da Praia, Conceição de Jacareí,  foi construída em 1847, por pescadores da região. A igreja é dedicada a padroeira do distrito Conceição de Jacareí, Nossa Senhora da Conceição. Sendo comemorada anualmente no dia 8 de dezembro uma festa em sua homenagem. A Construção original, tem estilo rústico, com linhas simples, típico das capelas da época, lembra os antigos templos jesuíticos espalhados pelo litoral da América.

Entretanto os seus anexos sofreram diversas modificações ao longo do tempo como pode ser visto nas fotos. O distrito de Conceição de Jacareí foi assim batizado em homenagem a santa.

A construção é pintada de branco, exceto pelas portas e janelas em azul. A obra é exemplo dos templos voltados para o mar. Bem pequeno (em muitas celebrações são necessários revezamentos), o prédio possui ornamentos que despertam interesse dos apaixonados pelo turismo sacro, dado o acervo artístico das obras dos altares e laterais.

Em frente a construção religiosa, encontra-se um cruzeiro, parte integrante do conjunto religioso. Trata-se de uma uma cruz que simboliza a cruz de Cristo.

Ao marcar o tempo e horário das missas com o badalar dos sinos, a Capela de Nossa Senhora da Conceição evoca um tempo no qual os pescadores miravam a sua torre para retornar ao lar depois de um dia no mar.

A festa de Nossa Senhora da Conceição, é comemorado com muita alegria e religiosidade em Conceição de Jacareí. Católicos prestigiam a tradicional procissão de Nossa Senhora da Conceição, que percorre diversas ruas do distrito, além de Missa. Também é realizada a parte social da festividade com shows de grupos musicais, na sede do Centro de Informação Paroquial. A festa é realizada pela Igreja de Nossa Senhora da Conceição com apoio da Prefeitura de Mangaratiba. Marli de Souza da Silva, integrante da Terceira Idade, sempre presente nas festividades, relatou sobre a festa “Como católica acho muito importante comemorarmos este dia. Participamos de toda a comemoração, tanto a parte religiosa quanto a social. O evento é muito agradável. Estão todos de parabéns”. Fonte: Diocese de Itaguaí, Prefeitura de Mangaratiba, Paróquia de Conceição de Jacareí.



Talento de Angra dos Reis, Patrimônio em Telas!

Nossa matéria especial é para homenagear o talento da "Nossa Terra", Almir Tavares. Em suas telas Almir sempre chamou nossa atenção por promover um resgate histórico do patrimônio angrense. O artista, começou seus estudos de desenho e pintura com o Prof. D`Andrea ( Felício D´Andrea Netto) aos 07 anos de idade, permanecendo como seu aluno até os 17 anos. Com ele o artista aprendeu as técnicas para aprimorar os seus talentos, percebidos desde que era apenas uma criança. Apaixonado por Angra dos Reis e sua história, o artista passou a retratar o nosso patrimônio cultural e natural. Sua especialidade é a técnica de óleo sobre tela.
Almir é também, um profissional da área naval, formado pela Escola Técnica de Projetos de Mecânica. Possuí um projeto que visa o resgate visual, literário, histórico de Angra dos Reis, local onde nasceu. Almir já expôs suas telas no Iate Clube Aquidabã, Casa da Cultura de Angra dos Reis, Colégio Naval e Palácio do Governo. Algumas de suas obras ficam expostas no Mercado Redondo, Quiosque do Paulino.   
O artista vem desenvolvendo em conjunto com amigos, maquetistas, historiadores, administradores, e artistas plásticos, o Projeto Portais do Passado. Neste, buscam resgatar o passado da nossa cidade, por meio de artes visuais. Na página abaixo, divulgam os trabalhos. Para o projeto o artista está coletando fotos antigas e locais pitorescos de Angra. Se você tiver fotos antigas, por favor, forneça cópias, para serem utilizadas pesquisa e montagem da maquete eletrônica. Para Conhecer o projeto clique no link:  Projeto Portais do Passado

Para adquirir as telas, contatos: (21) 99005-6375.



















Lançamento do Navio Henrique Lage,1961, Verolme.

O ex-Presidente Humberto de Alencar Castelo Branco, participou da cerimônia de lançamento do navio Henrique Lage, no estaleiro Verolme, atua...