Restinga de Marambaia

A Praia de Marambaia, também conhecida como Restinga de Marambaia, é considerada uma espécie de preciosidade da ecologia, uma vez que, a vegetação deste local chega suavemente perto das ondas. A praia é um lugar feito para os animais, para os peixes, pássaros e é claro, para os sortudos habitantes e visitantes que possuem a oportunidade de morar ou simplesmente visitar o lugar. A Restinga da Marambaia, fica na bela região na Costa Verde do Estado do Rio de Janeiro, é uma faixa arenosa com extensão de 45 km e de propriedade da União. Seu controle é dividido pela Marinha, Aeronáutica e Exército. E também por ser uma APA (Área de Proteção Ambiental), o acesso às praias é restrito. O nome Restinga se dá pela vegetação de árvores e arbustos de pequeno porte, onde possui um solo bem úmido, mas que vem constantemente sofrendo com o lixo acumulado.

Eventualmente, o local recebe o Presidente da República para períodos de descanso na parte oeste da Restinga da Marambaia, onde está localizado o Cadim (Centro de Adestramento da Ilha da Marambaia). Criado em 1981, o Centro tem a missão de preparação para deslocamento e combate das Forças Navais e dos Fuzileiros Navais. Parte dos funcionários mora no local, que tem várias casas para militares e suas famílias e algumas construções, como a igreja de Nossa Senhora das Dores, uma escola municipal e um heliponto.

No período do Brasil colonial, a região da Marambaia era visitada por piratas que se abasteciam ali e abrigavam suas embarcações do mau tempo. Na segunda metade do século 19, no período imperial, foi instalado um entreposto de escravos trazidos da África. O prédio que hoje abriga o Hotel de Trânsito da Marinha foi, naqueles tempos, a senzala da fazenda. Três anos após a declaração da Lei Áurea (abolindo a escravidão), as terras foram vendidas pela família que detinha a posse, e no fim do século 19 a propriedade da ilha foi transferida para o Banco da República do Brasil.

A União adquiriu a ilha em dezembro de 1904 e a colocou à disposição da Marinha dois anos depois. Em 1908, passou a funcionar ali a Escola de Aprendizes-Marinheiros. As praias da Restinga da Marambaia já foram usadas como cenário de novelas da Rede Globo, como "Guerra dos Sexos", em março de 2013.

O Centro de Adestramento da Ilha da Marambaia é subordinado ao Comando do Pessoal de Fuzileiros Navais. Tem cerca de 320 militares e duas dezenas de civis. Uma pequena parte deste grupo reside no local. A outra parte desloca-se do continente para a ilha durante o dia, saindo em uma embarcação de Itacuruçá. É o único local no estado do Rio onde navios, aeronaves e veículos militares podem fazer uso de armamento real para adestramento.

  • Cronologia: em 1847 a Marambaia (incluindo fazendas e escravos) foi comprada pelo comendador Joaquim José de Souza Breves (1804-1889). 
  • Com a proibição ao tráfico de escravos para o Brasil (1831), a ilha passou a ser utilizada por ele como porto clandestino de desembarque de africanos. 
  • De acordo com a documentação do tribunal da Auditoria Geral da Marinha, entre 1850-1851, cerca de 940 africanos foram apreendidos na Marambaia suspeitos de serem recém desembarcados, a maioria deles procedente do Congo, Cabinda e Benguela. 
  • Após a abolição da escravidão no Brasil (1888) e após a morte do comendador Breves (1889), os ex-escravos continuaram vivendo na ilha. 
  • Os moradores da comunidade contam que antes da sua morte, Joaquim Breves doou as terras da ilha para as famílias de libertos que continuaram vivendo por lá, no entanto, essa doação nunca foi concretizada legalmente. 
  • Em 1905, a Marambaia tornou-se propriedade da União Federal. 
  • Desde 1971 encontra-se aos cuidados da Marinha do Brasil. 
  • Na década de 1990, a União Federal ajuizou uma série de ações de reintegração de posse acusando os antigos moradores da Marambaia de “invasores”, desconsiderando que essas famílias viviam na ilha há várias gerações. 
  • Para permanecerem no território, a comunidade fundou, em 2004, a Associação dos Remanescentes de Quilombo da Ilha da Marambaia (Arquimar) e desde então buscam a titulação através do Artigo 68 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias (ADCT) da Constituição Federal de 1988.
Fonte: Naval, Marmil, UFF, Bases Navais.

Museu das Conchas, Mangaratiba

O Museu das Conchas íntegra o Museu Municipal de Mangaratiba (MMM). A reabertura para visitação dos moradores e turistas é gratuita. O espaço fica no histórico prédio do Solar Barão do Sahy.

O Museu das Conchas com centenas de peças, dentre elas uma concha gigante dos corais da Austrália com 157 kg e um fóssil amonita de mais de 150 milhões de anos), é um atrativo turístico e cultural da cidade. O Solar fica na Rua Coronel Moreira da Silva, 173, no Centro, e funciona de terça a sexta, das 9h às 17h. Sábados, domingos e feriados de 9h às 14h. Contatos: (21) 3789-9034/(21) 9698-3736 e-mail: museudasconchas@ig.com.br.

O museu foi transferido para o prédio, de acordo com o presidente da Fundação Mário Peixoto, Alexandre Franklin, para melhor receber os visitantes: “a decisão em retornar o Museu das Conchas para o MMM se deve ao maior conforto, comodidade e, sobretudo, garantir acessibilidade aos visitantes. O espaço é um importante instrumento de pesquisa da cidade. Afinal, os principais marcos de Mangaratiba, como arquivos políticos e sua construção, fotografias e a sala de exposição do cineasta Mário Peixoto encontram-se expostos no espaço”.

Além das Conchas, o espaço conta com o famoso Café do Museu e apresentações musicais. O ponto de encontro dos mangaratibenses e dos turistas fica localizado no aconchegante jardim do Solar Barão do Sahy, em um clima romântico com vista para o mar, acompanhado do delicioso café da roça passado na hora, na mesa do cliente, além das deliciosas iguarias servidas. O espaço conta ainda com a famosa feira de produtos da terra, em especial da banana (principal fruto da cidade). E para compor este ambiente, grupos de música de Mangaratiba se apresentam durante as solenidades.

A Fundação Mário Peixoto conta também com grande exposição de artistas da cidade. As obras ficam expostas em uma das salas do Solar Barão do Sahy.
  
O colecionador e mantenedor do museu é o Sr. Carlos Bernardo Servolino, Doutor Carlitos. A grande diversidade de peças expostas, seria resultado de anos de pesquisa. Incluindo a coleção de exemplares de outros continentes, exemplo do exemplar da Grande Barreira de Corais da Austrália, com 157 quilos, 1 metro de comprimento, 70 cm de largura e 50 cm de altura.

Ao todo, o acervo conta com aproximadamente 1.200 espécies de conchas de diversos países. Além disso, o museu possui uma biblioteca com aproximadamente 400 livros de malacologia. Trata-se de um lugar que, embora pequeno, vale a pena ser visitado por ser propício para conscientizarmos as pessoas quanto à preservação da natureza, principalmente à nossa fauna e flora marinha.
Fonte: Prefeitura Municipal de Mangaratiba, Riotur, Cultura Brasil.

Lançamento do Navio Henrique Lage,1961, Verolme.

O ex-Presidente Humberto de Alencar Castelo Branco, participou da cerimônia de lançamento do navio Henrique Lage, no estaleiro Verolme, atua...