Toca do Cassunga, Paraty

A Toca do Cassununga está localizada na Praia do Jabaquara, ao final da avenida de mesmo nome, tendo acesso também pela Rodovia Santos-Rio (BR-101). É um conjunto de blocos de rochas superpostos que formam abrigos com numerosos espaços cobertos e interligados. Possui mais de 50 metros de extensão e cerca de 15 metros de altura, contendo trilhas que saem da galeria principal e percorrem a região de manguezal e caixetal.

Os matacões que deram origem a Toca do Cassununga talvez tenham se originado a partir de um deslizamento de solo que arrastou as rochas encosta abaixo, deixando-as amostra da superfície. Processos geológicos como esse são comuns, principalmente em ambientes de sedimentação, que inclui o ambiente costeiro. O local torna-se singular não somente pela formação geológica, como também pelos biomas no qual se encontra. Além disso, a Toca do Cassununga também é um sítio arqueológico, isso é, possui grande relevância do ponto de vista patrimonial e cultural, por conter sambaquis.

Os sambaquis, são amontoados de conchas utilizados por povos antigos que habitavam o litoral, onde juntavam vários elementos utilizados em seus cotidianos. Neles é possível encontrar vestígios de habitação, como fogueiras, utensílios utilizados em atividades de sobrevivência, bem como restos de alimentos e suplementos.

O folclore local conta diversas lendas a respeito do local, como a da Noiva de Santa Rita, moça que teria sido encontrada morta no dia do casamento e que aparece à meia noite em determinadas datas, procurando solteiros para casar.

Há também a lenda do Corpo Seco, que seria um homem que passou a vida praticando o mal, e ao morrer, nem Deus nem o Diabo o quiseram. A própria terra o repeliu, e um dia, mirrado e com a pele enrugada sobre os ossos, se levantou da tumba em obediência a sua sina, e vive vagando e assombrando os viventes na calada da noite.

O complexo possui diversas pequenas grutas, e é muito relaxante percorrer as pequenas trilhas que o rodeiam. Outra curiosidade é que mesmo entre os paratienses, muitos não conhecem o local. Fonte: PMP.

Cachoeira do Saco Bravo Paraty

A Cachoeira do Saco Bravo é a piscina natural da Juatinga. A cachoeira do Saco Bravo, pra quem não sabe, é um dos locais mais visitados da Juatinga.

Não é raro encontrar alguém que já tenha ido, fotos do local são divulgados com frequência nas redes sociais. É um lugar daqueles que temos que visitar pelo menos uma vez na vida, além da beleza da cachoeira, a trilha é repleta de fauna e flora, visuais deslumbrantes, praias maravilhosas e a oportunidade de intercâmbio cultural com a população local, mestres em hospitalidade.

Só existe uma forma segura de chegar à Cachoeira do Saco Bravo, por trilha, a partir da Ponta Negra. Muitos barcos chegam perto, mas não há local para desembarque, alguns turistas arriscam-se sobre as pedras, o mar agitado faz com que está opção se torne ainda mais difícil.

Não há grandes quedas d’água, exceto após um período chuvoso, onde o volume de água aumenta muito. Normalmente, o que se vê é um caldoso filete de água escorrendo na pedra, que sem pressa, juntamente com ajuda do mar, renovam diariamente a água da piscina.

Chegar na cachoeira é o troféu de uma longa e intensa trilha, é o ápice da aventura. É possível ir de barco da praia do Sono até a cachoeira do Saco Bravo? conforme a dito anteriormente, o mar é muito agitado e não existe atracadouro seguro, o nome Saco Bravo faz referência ao mar agitado durante todo o ano.

Uma opção menos cansativa e recomendado para iniciantes é fazer o trajeto misto barco e trilha, mas lembrando que o último percurso, Ponta Negra até Cachoeira do Saco Bravo, apesar de ter a opção de ir de barco, sugiro fazer por trilha.

Trindade x Praia do Sono. Ao chegar em Trindade procure pela Vila Oratório (ou Laranjeiras), neste mesmo lugar você pode deixar o seu carro no estacionamento e fazer a trilha até a Praia do Sono, ou ir até Trindade e realizar o trajeto de barco de Trindade ao Sono. Se optar pela trilha, saiba que é uma trilha leve e bem sinalizada, com aproximadamente 3,1 km e pode ser feita em menos de 1 hora.

Praia do Sono x Ponta Negra. Já na praia do Sono, existe também as duas opções, ir de barco até a praia de Ponta Negra ou por trilha, também bem sinalizada, entretanto é uma trilha pesada e não indicada para iniciantes.

Ponta Negra x Cachoeira do Saco Bravo. O início da trilha para a cachoeira do Saco Bravo é confusa e tem algumas bifurcação, por isso é aconselhável contratar um guia local (preferência por profissional habilitado pelo Mtur). Os barqueiros sempre indicam, caso não tenha escolhido de maneira antecipada. Esta trilha tem aproximadamente 8,4 km (ida e volta), aproximadamente 4 a 6 horas de caminhada. A trilha é pesada com muitas subidas, sugiro um calçado adequado para caminhada, é comum queixas de dores nos pés por uso de calçados inadequados.

Qual a melhor época para visitar a cachoeira? A grande procura é no verão, as temperaturas elevadas aumentam muito o fluxo de visitas ao local.

Se você é daqueles que prefere um local pouco movimentado, é bom evitar ir nesta época e principalmente em datas comemorativas: carnaval, ano novo e feriados prolongados. Na baixa temporada, além de estar vazia os preços são melhores que na alta temporada. Além de tirar fotos espetaculares como as imagens a seguir:

Borda infinita

Encontro das Águas

Quanto custa (baixa temporada)

R$20 estacionamento;
R$20 por pessoa: barco Sono x P. Negra; R$25 por pessoa: guia de P. Negra até Saco Bravo;
R$25 por pessoa: barco P. Negra x Laranjeiras;
R$00 Kombi (0800) de Laranjeiras até a Vila Oratório (10 min). (busque por valores atualizados na data da sua viagem).

O custo da viagem de um dia, não incluiu gasolina e gastos com alimentação, lembrando que os preços são na baixa temporada e podem sofrer alterações, principalmente, na alta temporada onde o custo é bem maior. A seguir imagem da Cachoeira sendo tomada pelas águas do mar:


Lançamento do Navio Henrique Lage,1961, Verolme.

O ex-Presidente Humberto de Alencar Castelo Branco, participou da cerimônia de lançamento do navio Henrique Lage, no estaleiro Verolme, atua...