A Capela de Santa Rita de Cássia do Bracuí construída em 1888, fica na comunidade quilombola que é sinônimo de muita luta e resistência pela manutenção do território e fortalecimento da cultura negra. A comunidade ainda reivindica a titulação definitiva das terras embora, em 1999, tenha sido oficialmente reconhecida pela Fundação Cultural Palmares enquanto remanescente de quilombolas.
As terras foram doadas através de testamento, em 1877, pelo Comendador José Joaquim de Souza Breves aos descendentes de pessoas escravizadas na Fazenda Santa Rita. Os conflitos fundiários vivenciados entre grileiros de terras e os herdeiros da fazenda se intensificaram após a construção da Rodovia Rio Santos, na década de 1970, e resultaram na divisão da Fazenda e a perda de grande parte do território quilombola para o Condomínio Porto Marina Bracuhy. (Clique para ver o Testamento)
A pequena capela recebe sua maior quantidade de visitantes durante as festividades em homenagem a padroeira e ao longo do tempo passou por algumas reformas, mas continua sendo o símbolo da comunidade quilombola, sendo comum na internet a veiculação de notícias sobre a igreja envolvendo a comunidade quilombola e vice-versa.
O Bairro onde está localizada a construção religiosa é muito famoso por suas belas cachoeiras muito frequentadas, principalmente no verão. Veja mais fotos abaixo:
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