A pequena capela está situada num pequeno patamar de rocha viva, na Ponta da Piedade. Quando a maré está baixa, fica ligada à Ilha da Piedade por pequena faixa de areia.
Construção recente, século XX, de características singelas, que, por ser localizada em cima dos costões da Ponta da Piedade, chama bastante a atenção dos navegantes.
Apesar de sua construção ser datada da década de 60, a veneração a santa na Ilha da Gipóia é anterior, data de 1874, quando teria sido construído no local um oratório com a imagem da santa.
A festa é um acontecimento importante no calendário religioso local, sendo utilizadas diversas embarcações para levar os fiéis que seguem a partir do Centro de Angra para as celebrações em louvor à santa na Piedade.
Por sua beleza e importância é imortalizada nas telas de artistas locais como na imagem acima, tela do artista angrense Almir Tavarez.
Na imagem acima, a capela retratada em louça, obra de artesãos angrenses, disponiveis nas feiras de artesanatos locais.
Na imagem acima o interior da capela, sem muitos detalhes, suas imagens laterais ficam expostas em pequenas prateleiras.
As imagens acima são da última festividade na capela em 2019. A festa foi promovida pela Paróquia de Nossa Senhora da Conceição. É possível casar nesta capela, basta entrar em contato com a Paróquia N. S. da Conceição para maiores informações.
Nossa Senhora da Piedade é aquela que recebendo o Divino Filho em seus braços, depois de sua morte trágica na Cruz, levou-o com os fiéis discípulos e piedosas mulheres até o sepulcro.
Os sofrimentos e morte de Cristo sempre foram um tema muito procurado pela arte cristã que encontra nos episódios da vida de Jesus e de sua Santíssima os motivos para edificação, mais ainda, porque nos sofrimentos, encontram os cristãos, um grande consolo, verificando que eles são próprios ao caminho da perfeição, e se Deus os teve, com sua Mãe, não é demais que os mortais os suportem.
Em 2017 a Secretária de Cultura de Angra dos Reis, realizou a restauração da imagem de Nossa Senhora da Piedade, padroeira da Ilha da Gipóia. A peça foi danificada na festa em homenagem à santa em 2001 e faz parte do rico acervo sacro que o município possui, com mais de 3 mil peças.
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