Balneário e Parque das Palmeiras Angra dos Reis

 
Balneário e Parque das Palmeiras são dois bairros próximos ao centro de Angra dos Reis que se destacam dos demais ao entorno, principalmente o Parque das Palmeiras que é considerado como area nobre. Na imagem acima a Praia da Chacará sem nenhuma construção no entorno, sem data.

O Parque das Palmeiras é um bairro que foi planejado, sendo ocupado em grande parte pela classe média e classe alta. Tem-se a ideia entre os cidadãos angrenses de que é um "bairro de rico", divide a atenção com o irmão mais pobre como muitos moradores gostam de falar, bairro do Balneário. Os dois bairros são separados pela Avenida Luigi Amêndola (também conhecida como rua do valão). Na imagem acima a região desabitada e identificada.
Os dois bairros juntos contam com grande infraestrutura, banco, supermercados, padarias, shopping, Corpo de Bombeiros, Samu, Fusar, Rodoviária, Estádio Municipal, Hotéis, Pousadas, etc. Quem vê toda essa infraestrutura nem imagina que o bairro já foi verde, após alguns deslizamentos de terra dos morros ao entorno e com aterramentos e obras de urbanização e zoneamento deram origem aos bairros atuais. 
Durante a realização de algumas obras nas partes mais baixas, nos processos de fundação foram retirados lama e material biótico típico de mangue. Na imagem acima o Parque das Palmeiras sem construções, durante realização de obras de aterramento e nivelamento.

De acordo com seu Paulo Reis, antigo morador do local, quando seu pai iniciou a obra de construção da sua casa atual, era possível ver a lama do mangue e até conchas e restos de caranguejos poucos centímetros sob a terra. Veja nas fostos as modificações no bairro e no entorno, foto acima é de 1973. 

Já que a especulação imobiliária aumentou muito o custo da terra na parte baixa, a população mais pobre ocupou os morros em volta. Na imagem acima, apesar do Parque das Palmeiras ainda não ter sido loteado podemos observar a ocupação do Morro do Tatu.

"Esse pessoal hoje não faz ideia, isso aqui era lama pura, chuvia e virava um atoleiro, a parte próxima da Rio-Santos foi cortada para aterrar a parte baixa" José R. Souza (morador do bairro a mais de 50 anos). Nosso agradecimentos aos entrevistados! Fonte: Acervo familiar, Alonso de Oliveira, Biblioteca Municipal, Marcelo de Barros. 

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