A construção se destaca de outras em Angra e no Brasil porque apresenta um alpendre, construído para abrigar o grande número de escravos que durante as missas eram proibidos de entrar no interior da Ermida.
A Ermida é tombada pelo Instituto do Patrimônio Histórico Nacional (IPHAN), foi inaugurada em 3 de maio de 1780. É um belíssimo cartão postal de Angra dos Reis.
A lenda do Senhor do Bonfim é contada pelos ansiões da localidade e diz que ao passar pela Enseada de Batista das Neves, após uma longa noite no mar, um pescador encontrou sobre uma pedra que fica próxima a ilhota, uma imagem de Cristo Crucificado. Ele entregou a imagem em uma igreja na cidade, mas ela desapareceu.
O mais intrigante é que ela reapareceu no mesmo local onde havia sido encontrada. O fato inexplicável, aconteceu por três vezes. Diante disso mandou-se construir uma pequena Igreja no local para abrigar a imagem.
Já de acordo com a história, após ser salvo de um naufrágio, Manoel Francisco Gomes mandou erguer a Capela de Nosso Senhor do Bonfim, na laje existente na Enseada de Batista das Neves como forma de agradecimento.
Acontece na Ermida e na Praia do Bonfim anualmente a festa do Senhor do Bonfim. A festa tem início nos primeiros dias do mês de maio e dura 4 dias.
Ermida é um templo cristão secundário. Trata-se de uma pequena igreja ou capela, normalmente localizada fora das povoações ou em lugares isolados.
Na imagem acima dois cartazes de eventos na Ermida do Senhor do Bonfim, ambos divulgando a festa do padroeiro.
A imagem acima mostra a Praia do Bonfim, apontada como data provavél a década de 50, ainda quase desabitada.
A imagem acima é quase que uma reprodução da anterior, um quadro do artista angrense Almir Tavares, baseado nas fotos anitgas.
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