A História Ferroviária de Angra dos Reis

  

A estação de Angra dos Reis, foi inaurada em 15 de abril de 1928, foi projetada pela Estrada de Ferro Oeste de Minas.

Seu prédio original se constituía de um barracão de zinco, próximo a Praia do Anil. Posteriormente, foi construído a estação em 1956, que virou depósito de cimento por um período e atualmente abriga a sede do Serviço Público e o CIT (Centro de Informações Turísticas). 

Ao longo do artigo será apresentado fotos de várias fontes e datas diferentes que documentam através do tempo a evolução das máquinas. Acima uma imagem da década de 20, Maria Fumaça na serra de Angra dos Reis.  

A estação angrense era de grande importância, considerando o ponto de exportação de mercadorias procedentes de Minas Gerais, através do porto marítimo. (imagem acima pátio década de 30).

Existem duas datas atribuídas para a inauguração, 15/04 e 01/12. O prédio atual da estação foi aberto em 1956, conforme consta numa placa até hoje afixada em seu saguão.  

O tráfego de passageiros até ali, descendo e subindo a serra, foi extinto entre 1979 e 1980. Mas alguns trens turísticos foram implantados depois disso.

Na imagem a locomotiva em frente ao prédio atual sede da TURISANGRA, sede do Antigo Correio e Telegrafos.

Na imagem é possível ver de forma nítida que a linha férrea passava bem ao lado do casarão, região abriga atualmente a AV. Julio Maria.

Nesta imagem a locomotiva em frente a Praça do Porto (Praça Amaral Peixoto).
 
Nesta outra imagem da mesma região é possível ver um ônibus antigo encostado e veículos da mesma época estacionados.

Finalizando está parte mais antiga com essa imagem de um carregamento de carvão no Porto de Angra dos Reis.

Enquanto a RFFSA era a dona da linha, até 1996, os trem de passageiros funcionaram. O mais emblemático e que ficou marcado na mente do angrense foi o Trem da Mata Atlântica, que será tratado em outro artigo.

Com a entrada das concessionárias, os trens de passageiros foram suprimidos. É, foi uma pena. A subida da serra é belíssima. Mais que perder um atrativo turístico, foi uma perda cultural!

Os trens de cargas como o da imagem acima, subiam e desciam a serra diariamente, trazendo e levando cargas, foi um importante instrumento de ligação da CSN com o Porto de Angra dos Reis.

Em dezembro de 2002, as fortes chuvas destruíram boa parte da cidade de Angra dos Reis e danificaram a linha, que ficou interrompida.

Os cargueiros tiveram seu tráfego parado até o ano de 2005, quando a linha reparada voltou a funcionar. 

No réveillon de 2009 novamente as chuvas voltaram a danificar alguns pontos da linha férrea exigindo reparos de alto custo.

Atualmente (2020) o trecho está interrompido e inoperante, com parte da estação servindo como um centro municipal de informações turísticas e a outra parte que virou a secretaria do serviço público como mencionado anteriormente. 

O pátio foi totalmente aterrado e as instalações no entorno: como as duas casas de férias de engenheiros e o alojamento dos maquinistas e a caixa d'água foram demolidas. Foto abaixo.

A prefeitura de Angra está cobriu toda a malha férrea do centro da cidade, sob o pretexto da construção de uma ciclovia. Assim, mais um pedaço da história local vai sendo apagada. Foto abaixo mostra a linha como era antes da ciclovia.

Atualmente é possível realizar a caminhada, que normalmente é realizada em dois dias ou três, ligando Angra dos Reis a Rio Claro e que passa por toda a extensão da linha percorrida pelo Trem da Mata Atlântica. Contrate um Guia de Turismo Credenciado e aventure-se. (24 992075255). Fonte: RFFSA, PMAR, TPAR, Eliezer Magliano, Bernardo Brito, e outros nas fotos. Veja mais fotos abaixo.





























 

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