Seu prédio original se constituía de um barracão de zinco, próximo a Praia do Anil. Posteriormente, foi construído a estação em 1956, que virou depósito de cimento por um período e atualmente abriga a sede do Serviço Público e o CIT (Centro de Informações Turísticas).
Ao longo do artigo será apresentado fotos de várias fontes e datas diferentes que documentam através do tempo a evolução das máquinas. Acima uma imagem da década de 20, Maria Fumaça na serra de Angra dos Reis.
A estação angrense era de grande importância, considerando o ponto de exportação de mercadorias procedentes de Minas Gerais, através do porto marítimo. (imagem acima pátio década de 30).
O tráfego de passageiros até ali, descendo e subindo a serra, foi extinto entre 1979 e 1980. Mas alguns trens turísticos foram implantados depois disso.
Na imagem é possível ver de forma nítida que a linha férrea passava bem ao lado do casarão, região abriga atualmente a AV. Julio Maria.
Nesta imagem a locomotiva em frente a Praça do Porto (Praça Amaral Peixoto).
Nesta outra imagem da mesma região é possível ver um ônibus antigo encostado e veículos da mesma época estacionados.
Enquanto a RFFSA era a dona da linha, até 1996, os trem de passageiros funcionaram. O mais emblemático e que ficou marcado na mente do angrense foi o Trem da Mata Atlântica, que será tratado em outro artigo.
Os trens de cargas como o da imagem acima, subiam e desciam a serra diariamente, trazendo e levando cargas, foi um importante instrumento de ligação da CSN com o Porto de Angra dos Reis.
Em dezembro de 2002, as fortes chuvas destruíram boa parte da cidade de Angra dos Reis e danificaram a linha, que ficou interrompida.
No réveillon de 2009 novamente as chuvas voltaram a danificar alguns pontos da linha férrea exigindo reparos de alto custo.
O pátio foi totalmente aterrado e as instalações no entorno: como as duas casas de férias de engenheiros e o alojamento dos maquinistas e a caixa d'água foram demolidas. Foto abaixo.
A prefeitura de Angra está cobriu toda a malha férrea do centro da cidade, sob o pretexto da construção de uma ciclovia. Assim, mais um pedaço da história local vai sendo apagada. Foto abaixo mostra a linha como era antes da ciclovia.
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