Na ocasião, Gabeira foi transportado junto com Lúcio Flávio, que ficou conhecido com o Bandido da Luz Vermelha. Outros presos políticos como Graciliano Ramos e Fernando Gabeira e criminosos legendários como Madame Satã, Lúcio Flávio e Escadinha, também foram transportados na embarcação.
A embarcação foi à pique em março de 2014. Quando estava sob responsabilidade da prefeitura de Angra dos Reis.Em 1º de junho de 2014 foi realizado o trabalho de resgate, foi demorado e começou no dia 31, quando mergulhadores fizeram a avaliação do casco e vedaram o lado direito da embarcação.No domingo, 1º, foi feita a vedação do lado esquerdo e o bombeamento da água que estava no porão, o que possibilitou a flutuação da embarcação.A operação foi custeada pela empresa MMA Transportes e Serviços Marítimos, do empresário Bráulio Gaspar de Oliveira. Ele mesmo ajudou a coordenar o trabalho que contou ainda com o apoio da Prefeitura, por meio da Fundação de Turismo (TurisAngra), além do Corpo de Bombeiros, Defesa Civil Municipal e Transpetro. A operação foi acompanhada por populares e autoridades, como o vice-prefeito de Angra dos Reis.Em 2015 a pedido da então prefeita de Angra dos Reis Conceição Rabha, com intermédio do governador. O Secretário de Estado de Administração Penitenciária, Erir Ribeiro Costa Filho, assinou um termo de doação da lancha Tenente Loretti à prefeitura de Angra dos Reis.O termo de doação foi assinado no gabinete da prefeita Maria da Conceição Caldas Rabba. De acordo com a então prefeita a embarcação seria recuperada e será transformada em uma espécie de museu que ficaria na Praia do Abraão, na Ilha Grande, aberta à visitação pública.- Vamos buscar parcerias com a iniciativa privada e a Uerj para recuperar a lancha que será um ponto de visitação turística. É importante para todos preservar a nossa história. Essa doação é um pouco do resgate de nossa memória e de nossa história. A lancha simboliza o resgate da historia do presídio - disse a prefeita. (na foto acima as embarcações Tenente Loretti e Nestor Verissímo no Abraão)Na ocasião o secretário de Estado de Administração Penitenciária, coronel PM Erir Ribeiro Costa Filho, enfatizou a importância da doação da lancha Tenente Loretti para a prefeitura de Angra dos Reis.
- Estamos dando a Angra o passado que essa lancha representa. O que representa para a história de Angra dos Reis e do Estado - disse o secretário. (na imagem acima o antigo formato da embarcação)Várias matérias foram publicadas nos principais jornais, como: O Dia, O Globo, Jornais Locais. Comemorando o resgate histórico da embarcação cedida a prefeitura em 2015 e que seria transformada em "Embarcação-Museu".
Fato é que mais de 6 anos depois nada foi feito, a embarcação segue no estaleiro abandonada ao tempo. Esperamos que o poder público, neste caso a prefeitura de Angra dos Reis faça logo a restauração desse importante marco histórico. (na foto acima sua antiga cabine de comando)
André Borges foi um dos fundadores do Sindicato dos Escritores do Brasil, ao lado dos renomados Darcy Ribeiro, José Louzeiro e outros escritores, poetas e intelectuais famosos. Escritor, jornalista e militante do movimento negro, André Borges, lançou dois livros A Fuga e A Viagem, rememorando o cinquentenário da cinematográfica fuga da Penitenciária Lemos Brito, em 26 de agosto de 1968, empreendida por ele e mais 9 companheiros, fato que deu outros contornos à luta armada no Brasil, e do nefasto Ato Institucional nº 5, redigido pelo então ministro da Justiça Luís Antônio da Gama e Silva e emitido pelo ditador Artur da Costa e Silva, em 13 dezembro de 1968. Conta sua experiência na embarcação e sua prisão na Ilha Grande. (na foto acima a embarcação e seu uso para transporte de presos)Mais uma foto antiga, que conta um pouco da história da guerreira centenária. Fonte: PMAR, O Globo, O Dia, Secretaria Estadual de Administração Penitenciária, Marinha do Brasil, Globo News.Pra finalizar uma imagem que homenageia o senhor Constantino que por anos fez parte da história da embarcação.
eu tive o prazer de viajar no tenente loretti em direção ao Abraão na ilha grande ainda na existência do presídio chamado de caldeirão do inferno quando abriu concurso pra polícia militar para o presídio e,na época passei no concurso mais, não tive intenção em seguir na carreira militar desistindo a concluir as últimas etapas pq não era meu sonho ser policial mais,valeu a experiência 🙏
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