O Chafariz da Pedreira, também conhecido como Chafariz de Mármore, foi construído em 1851, com verba cedida pelo Conselheiro Luiz Pedreira do Couto Ferraz, Presidente da Província que bebeu as primeiras águas no dia da inauguração em um cálice de ouro.
A lenda do Chafariz da Pedreira conta que um marido traído descobriu que sua mulher se encontrava com seu “cumpadre”.
Dominado pelo ódio, rogou-lhes uma praga que os transformou em “Mulas sem Cabeças” e nas noites de lua cheia, próximo a meia noite, elas se encontram no Chafariz do Pedreira para namorar e assustar os passantes.
Os chafarizes possuíam utilidades bem diferentes das atuais, eram fontes de abastecimento de água para a população, já que ainda não havia água encanada.
O chafariz possuí 4 torneiras, onde a população enchia sua vasilhas de água potável. Atualmente é um dos atrativos da cidade, estando localizado no acesso ao centro histórico.
Em sua base uma inscrição que remete a chegada de Luiz Pedreira, daí a origem do nome e a data em que foi construído.
Uma pegadinha baseada na lenda, foi idealizada por dois jovens que resolveram pregar uma peça nas pessoas que vinham pegar água na parte da noite. O Chafariz ficava próximo do local onde hoje é à cerca do colégio, onde um grande lago foi formado, para onde era desviada a água para dar de beber aos cavalos.
Um dia, estes jovens pegaram um cavalo branco de um tropeiro paulista e pintaram-lhe a cabeça com pó preto. Com o cair da noite quando moradores da Fortaleza vieram pegar água, o cavalo foi espantado pelos jovens, e com a luz bastante fraca só foi possível ver o corpo do animal, sem a cabeça. Foi uma correria geral, com as pessoas jogando suas latas de água para o alto e correndo sem olhar para trás. Fonte: Arquitetura Colonial, Renan Pinto.
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