IPHAR, Angra dos Reis

   
O Instituto de Pesquisa Histórica e Arqueológica de Angra dos Reis (IPHAR), é um ente de direito privado sem fins lucrativos. O projeto do IPHAR é gerido desde a tenra idade do idealizador (Carlos Eduardo).
O seu interesse na luta pela preservação do patrimônio regional acompanhou o seu envolvimento em atividades a fins. O IPHAR, através dos seus membros tem o objetivo de preservar o patrimônio material e imaterial de Angra dos Reis e região.
Para alcançar esse objetivo, utiliza-se de várias estratégias diferentes, tais como: participação em corais, Conselhos Municipais, projetos educativos secundaristas, representações junto ao Ministério Público, projetos em trilhas históricas, entrevistas com ilhéus e caipiras, fomento organizativo, reuniões de estudo, trabalhos de campo, dentre outros.
Desde a década de 1990, o fundador do instituto luta pela preservação da cultura local. Dessa luta, nasceu o instituto que é uma construção coletiva, de base comunitária, que utiliza o “mass media” (conjunto dos meios de comunicação de massa). Sua atuação é pautada em três princípios básicos: Ressignificação do Patrimônio Cultural, a Valorização e o Resgate da Cultura Caiçara e a Educação Patrimonial.
O instituto trabalha os sentidos míticos, arqueológicos, atuando sempre na esfera êmica (antropologicamente).
Uma curiosidade sobre os membros do IPHAR é que o grupo de membros é heterogêneo, multiétnico, plurirreligioso e suprapartidário. Ou seja, aberto a todas as pessoas, independente de ideologias e credos em busca de um bem maior que é a preservação da cultura local.
O ano de 2015, foi um marco importante na formalização judicial, com a abertura no Ministério Público Estadual e Federal (MPF) por parte da Procuradoria da República e da Promotoria de Justiça, na Tutela Coletiva, de dois Inquéritos Civis, que entre várias vitórias, destaca-se a assinatura de Termos de Ajuste de Conduta, onde proprietários infratores são obrigados a refazer as características originais de prédios destruídos por obras ilegais. Esse tipo de inquérito pode se transformar em breve numa ação judicial, dita Ação Civil Pública, contra agentes públicos em várias esferas.
Desde 2017, caiçaras de Caraguatatuba, Ubatuba, São Sebastião, Paraty e até do Paraná, enviaram cartas de apoio a iniciativa do instituto. Além disso, fandangueiros, cirandeiros e artesãos, participaram de reuniões na Câmara Municipal de Angra dos Reis, com a presença do vereador Kamu Gama, que acolheu o mais importante êxito do instituto.
O objetivo foi alcançado com a promulgação pelo prefeito Fernando Jordão, da Lei 3788/18, que imediatamente criou a “Semana da Cultura Caiçara e Festa da Sardinha”, em Angra dos Reis. Dessa forma, a cultura original dos angrenses, que é a caiçara, tem sua “primavera” de um despertar após quase 100 anos de esquecimento e subjugação. A primeira versão do evento será em 2019, um ano de glória para a cultura caiçara. Entretanto, o instituto ressalta que a luta contínua, em busca do resgate dos demais patrimônios materiais e imateriais.
As expedições em caminhos antigos de pedra, no Bracuhy, Serra D'água, Ariró, Mambucaba, Paraty, entre outros, são experiências maravilhosas de amizade e conhecimento, vividas pelos membros do instituto e recomendado aos amantes de história e arqueologia.  As prospecções em campo e o trabalho de pesquisa movem, retroalimentam e impulsionam o instituto. Gostaria de embarcar nessa aventura e contribuir com a preservação da cultura local? Entre em contato com o IPHAR através do e-mail: iphar.angra@gmail.com 

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