Igreja Nossa Senhora do Amparo, Serra D'água

A Igreja Nossa Senhora do Amparo está localizada em frente a Pedreira da Vale Sul na Serra D'água em Angra dos Reis nos fundos da nova capela mortuária e ao lado do cemitério público.

A construção religiosa passou por algumas reformas ao longo e já não é mais a mesma da época de sua construção. 

 

Nas imagens disponíveis no post é possível visualizar as mudanças realizadas e como a construção está.

Alguns elementos de destaque são as portas em madeira maciça e o cruzeiro em frente a entrada principal.

O cemitério existente no local tem sido amplamente utilizado já que outros como o do Belém encontram-se com poucas vagas, diferente deste que tem um espaço bem amplo.

O acesso a igreja é belíssimo e rodeado de muita área verde, além de um túnel de árvores que criam um visual incrível e muito prazeroso.

Desde 2024 o local ganhou uma nova capela mortuária para velar seus entes queridos. Construída em uma área de 336,00 m², recebeu o nome de José Pereira, homenageando um antigo morador do bairro falecido. A capela possui três salas para velórios, banheiros femininos e masculinos, fraldário, cantina, copa e uma sala de descanso para os funcionários. 

Para a entrega da obra a capela de Nossa Senhora do Amparo também foi revitalizada e recebeu iluminação especial em LED.

A foto acima de 1995 mostra uma outra fase da construção, sem as modificações atuais, sendo registrada a partir do cemitério anexo.

Ainda sobre as modificações essa outra imagem mostra uma outra fase da capela sem a entrada junto a torre sineira.

Imagem de Nossa Senhora do Amparo

A pedido de Nicodemos, São Lucas esculpiu e pintou Maria aos pés da Cruz de Jesus, recebendo o mandato para ser a Mãe de todos. São Tiago levou a pintura para todos os lugares em que foi evangelizar. Daí começa a grande devoção popular a Maria, Nossa Senhora do Amparo. A partir desse ponto, muitos santuários, capelas e igrejas foram construídos em honra da Mãe de Jesus e sua devoção se estende muito forte até os dias de hoje.

Fonte: Cruz Terra Santa, PMAR, Luis Fernando Lara, Acervo pessoal.

Fazenda Monsuaba, Angra dos Reis

A Também chamada Fazenda Monsuabinha (diminutivo de Monsuaba) que atualmente abriga a Escola do Mar do Colégio Particular Objetivo, já foi uma importante construção religiosa e social da localidade onde foram celebrados batismos e casamentos. A propriedade também recebeu a visita de D. Pedro II, durante sua última visita a Angra dos Reis foi em 1889. 

Nesse sentido, testemunharam a visita o Sr. Mamedes Vargas (bisavô do ex-vereador Benedito Vargas Pereira, o Pereirinha), Jose Alves de Carvalho (proprietário de grande parte da Caputera), Tenente Cunha Junior (fazendeiro de Jacuecanga) entre outros.

Entre os ex-proprietários estão José de Souza Breves Filho (1795-1879), irmão do Rei do Café, conforme citado no seu inventário, feito em 1877 e aberto em 1879 (Inventário). Ainda, pertenceu ao Capitão Manoel Jordão, entre outros.

A atual Escola do Mar transformou a antiga sede da fazenda de café do século XIX em Estação de Pesquisa Educacional Ecológica, dispondo de alojamentos (feminino e masculino), Sala de Microscopia, Sala de Radiocomunicação e Informática, Biblioteca, recursos audiovisuais e uma Estação Meteorológica computadorizada. A propriedade possui área total de 8.225 m² de frente para mar e conta ainda com quadra poliesportiva, piscina, quadra de vôlei gramada, cachoeira e um grande quiosque, onde são servidas as refeições, também utilizado para as aulas expositivas.

A escola surgiu em 1988, na baía de Jacuecanga em Angra dos Reis, no Rio de Janeiro, onde são oferecidas a alunos do Ensino Fundamental e do Ensino Médio provenientes de todas as unidades do Objetivo do Brasil, noções sobre Ciências do Mar e Meio Ambiente (Oceanografia, Biologia Marinha, Planctologia, Maricultura etc.) 

A escola conta com escuna de apoio onde os alunos navegam para pesquisar a biodiversidade existente nas baías de Angra. 

Pintura da Sede da Fazenda

A construção apesar de algumas modificações (ver fotos) está muito bem preservada e serve para um propósito nobre (educação) e quem passa pela localidade quase que não nota que ali há uma antiga fazenda de café.

A fazenda bem danificada na década de 70, antes da reforma.

A família de Antônio Bertholdo da Silva Jordão em 1927 em frente a sede.

Fonte: TJRJ, Luis Gustavo, Matusalem Nascimento, PMAR, Colégio Objetivo e Acervo Próprio.

Igreja Santa Rita de Cássia, Bracuí, Angra dos Reis

A Capela de Santa Rita de Cássia do Bracuí construída em 1888, fica na comunidade quilombola que é sinônimo de muita luta e resistência pela manutenção do território e fortalecimento da cultura negra. A comunidade ainda reivindica a titulação definitiva das terras embora, em 1999, tenha sido oficialmente reconhecida pela Fundação Cultural Palmares enquanto remanescente de quilombolas.

As terras foram doadas através de testamento, em 1877, pelo Comendador José Joaquim de Souza Breves aos descendentes de pessoas escravizadas na Fazenda Santa Rita. Os conflitos fundiários vivenciados entre grileiros de terras e os herdeiros da fazenda se intensificaram após a construção da Rodovia Rio Santos, na década de 1970, e resultaram na divisão da Fazenda e a perda de grande parte do território quilombola para o Condomínio Porto Marina Bracuhy. (Clique para ver o Testamento)

A pequena capela recebe sua maior quantidade de visitantes durante as festividades em homenagem a padroeira e ao longo do tempo passou por algumas reformas, mas continua sendo o símbolo da comunidade quilombola, sendo comum na internet a veiculação de notícias sobre a igreja envolvendo a comunidade quilombola e vice-versa.

O Bairro onde está localizada a construção religiosa é muito famoso por suas belas cachoeiras muito frequentadas, principalmente no verão. Veja mais fotos abaixo: