O Chafariz da Saudade foi erguido por pela Câmara Municipal para perpetuar a visita de Dom Pedro II a Angra dos Reis em 5 de dezembro de 1863. Em 1871 estava concluído e instalado no Largo do Cruzeiro (hoje a Praça Codrato de Vilhena). Quando a praça foi calçada o Chafariz foi desmontado e colocado no final da Rua Doutor Moacir de Paula Lobo (antiga Rua das Palmeiras). 
Em 1982 quando já estava em frente ao Mercado Redondo depredado e em ruínas foi tombado provisoriamente. Em 1988 foi tombado definitivamente, e em 2007 foi devolvido ao seu local de origem reintegrando o contexto urbano e resgatando sua identidade.
É um chafariz de granito com torneiras de bronze e pinha de porcelana, que captava as águas da Fonte da Saudade. Atualmente serve como um bebedouro, sendo acionado ao pisar em um dos quatros botões. Patrimônio estadual (INEPAC) desde 1982/1988.
O Chafariz é um mobiliário urbano de dois séculos que quando ficou desativado e esquecido, quase foi destruído. Sua restauração em 2007 foi realizada com todo rigor por profissionais especializados, Luiz Alcides Morisso Fiorin e seu assistente André de Oliveira. Os profissionais tem em seu currículo entre outros trabalhos a restauração do Passeio Público no Rio de Janeiro em 2004. O trabalho teve a autorização do Instituto Estadual do Patrimônio Cultural (INEPAC).
Um dos pontos interessantes, foi a instalação de quatro botões para acionamento mecânico do chafariz, que fornece água potável aos usuários.
Quando passar pela praça não deixe de ler as inscrições e tomar uma água, afinal o patrimônio é nosso. Fonte: PMAR, INEPAC.
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