Apesar de ter chegado a Angra em 1924, com apenas quatro anos de idade, o libanês Jorge Elias Miguel é um legítimo filho do município, não poupou esforços, ao longo da vida, para promover o progresso da cidade e o bem-estar do povo. Nascido em Gibaile, no Líbano, “Seu Jorge Elias”, como ficou popularmente conhecido, trabalhou muito com sua família quando jovem, na Casa Elias, uma das maiores do ramo. Tempos depois ele criou seu próprio negócio, a Casa Elias Miguel, uma loja sofisticada e muito bonita, além de ter montado o primeiro depósito de gás de cozinha da cidade, quando o produto ainda era de difícil acesso.
A dedicação de Jorge Elias à Santa Casa de Misericórdia, da qual foi provedor, e ao Asilo São Vicente de Paulo, como diretor, deixou marcas no município e na população. Sua atuação como promotor de festas religiosas da Igreja Católica, como as de São Benedito, Nossa Senhora da Conceição e de São Jorge, também é lembrada até hoje, servindo de exemplo para as novas gerações de fiéis. Vale ressaltar o seu excelente trabalho no período de 16 anos atuando como comodoro do Iate Clube Aquidabã.
Falecido em 2008, Jorge Elias foi um ferrenho defensor de Angra, nutrindo um amor incondicional à cidade até seus últimos dias de vida. Uma das últimas homenagens oferecidas ao comerciante foi realizada no final de 2007, através do projeto Angra Salva Sua Memória, organizado pelo governo municipal, na intenção de resgatar a história de pessoas ilustres que contribuíram para o progresso da cidade. Outra grande homenagem foi a escolha do seu nome para batizar o Hospital Geral da Japuíba, Jorge Elias Miguel, também chamado de HGJ. Fonte: PMAR, Cultuar, Asilo São Vicente.
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