O Forte da Ponta do Leme, hoje parcialmente em ruínas, está localizado na Ponta do Leme, Ponta Leste. A sua frente a entrada da Baía de Jacuecanga, próximo ao Terminal Petrolífero da Baía da Ilha Grande (TEBIG) e ao Monumento Aquidabã.
O acesso é feito pela estrada que conduz a belíssima Praia de Macieis. Inaugurado no dia 14 de outubro de 1911, o Forte do Leme foi construído pelo engenheiro militar, Capitão Rosalvo Mariano da Silva.
A partir de 1913, ficou sob a guarda do 1º Batalhão de Artilharia da Fortaleza de Santa Cruz, e, posteriormente, do 3º Grupo de Artilharia da Costa da Fortaleza de São João (durante a Primeira Guerra Mundial), até ser ali instalada a 3ª Bateria de Artilharia da Costa, em 1919, por um curto período de tempo.
Já em 1920 o forte ficou sem efetivo e a bateria deixou de existir em dezembro de 1921. O forte voltou à guarda de destacamentos do Rio de Janeiro até sua desativação em novembro de 1950.
A fortificação é formada por dois poços circulares de canhões ligados por túneis ao quartel, dispondo de trilhos no solo (atualmente foram cobertos com massa), que serviam para transportar as pesadas granadas do Paiol até as peças.
Esses poços estão hoje ocupados por dois canhões de 234 mm de calibre, fabricados em 1901 pela empresa Armstrong Whitworth, conforme informações gravadas nos mesmos.
Essas bocas-de-fogo eram do encouraçado Riachuelo, colocadas no local após a desativação do navio em 1950. Nunca lançaram balas desde que foram instalados no forte.
A construção dos quartéis está hoje em ruínas, sem cobertura e esquadrias, mas com as alvenarias das paredes e muros de pé.
Apesar de não dispor de um programa organizado de visitação, o forte é uma opção de passeio para os turistas que passam por Angra dos Reis.
É possível contratar um Guia de Turismo de Angra dos Reis e Fazer o Circuito Ponta Leste (Monumento Aquidabã, Forte do Leme e Praia de Maciéis). Guia de Turismo.
A placa marca o início da trilha que liga o terminal do ônibus ao forte, a trilha é coberta pela vegetação e tem nível médio, o ideal é ir sem pressa aproveitando o contato com a natureza e a vista da baía.
Essa imagem incrível é uma das surpresas agradáveis que só quem faz a trilha tem, a natureza mantendo a construção de pé, ao mesmo tempo que suas raizes se adaptaram a construção humana abandonada.
Esta praia maravilhosa é o prêmio para aqueles que terminam a trilha, um verdadeiro paraíso que torna este passeio ainda mais incrível. Fonte: PMAR, Fortificações Nacionais, Marinha do Brasil, Igor Raiol.
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