Museu da Santa Casa de Paraty

A Santa Casa foi fundada com o nome original de Hospital Pedro de Alcântara fundado no ano de 1822, especificamente em 7 de setembro de 1822, data da independência do Brasil, a sua pedra fundamental foi lançada em 12 de Outubro do mesmo ano. Tem como patrono São Pedro de Alcântara, santo do nome de Sua Majestade Imperial Pedro I do Brasil.

O museu foi instalado no prédio da Santa Casa da Misericórdia, fundada em 1857, é um museu dedicado à História e desenvolvimento da arte da Medicina. Ocupa o antigo Salão Nobre da Santa Casa, funciona desde 1997 e tem hoje um rico acervo de mais de 200 objetos.

Além de documentos e fotos que refazem a trajetória da Santa Casa, o acervo inclui peças de arte como um quadro a óleo sobre tela com retrato do Visconde de Rio Preto e do Comendador Jannuzzi, além de outros retratos de barões e figuras políticas relevantes no século XIX. Quanto aos objetos dedicados à História da Medicina, estão expostas peças cirúrgicas, aparelhos de anestesia e operação, seringas, vasilhames de porcelana para misturar e guardar remédios, entre outras peças que permitem viajar por toda a evolução das artes médicas.

Também estão expostos coches funerários, usados em cerimônias fúnebres no século XIX. Atualmente o museu está fechado, mas abre eventualmente em função de atividades especiais. Não há previsão de retorno ao seu funcionamento pleno, mas seu arquivo histórico pode ser consultado de segunda à sexta, no período das 11 às 17h. Endereço: Rua Coronel Leite Pinto, 105, Centro. Telefone: (24) 2453-1460. Horário de Funcionamento: Seg a sex, de 11h às 17h. Fonte: PMP.

Instituto Silo Cultural de Paraty

 
O Silo Cultural José Kléber de Paraty foi inaugurado em 2001, sendo considerado um templo da cultura Caiçara. Este espaço cultural cujo nome é uma homenagem ao ator, poeta e compositor de Paraty, vem realizando atividades relevantes para a valorização da cultura local.

 
Sua história tem início na remontagem de um antigo silo, todo em madeira, perfeito para receber as atividades coordenadas pelo artista e produtor cultural Luís Perequê e a bailarina e coreógrafa Vanda Mota. A primeira atividade exercida no espaço e que até hoje se mantém constante, é a dança. A Escola de Dança do Silo, dirigida por Vanda, oferece formação para todas as idades nas áreas clássica e contemporânea, entre outras.

 
Em 2002 foi construída uma autêntica casa de farinha e a Vila Caiçara, incluindo uma habitação típica, para mostrar o cotidiano e os costumes dos caiçaras. Batizada de Tarde Caiçara, havia uma visita guiada que enaltecia o saber e o fazer dos caiçaras, e experiências práticas como o ciclo da mandioca, que ia desde a produção da farinha até a degustação de beijus.

 
Em 2005, foi criada a Rede Caiçara de Cultura, propondo a integração cultural de outras comunidades além das fronteiras de Paraty, para pensar e transformar suas realidades socioambientais. Ainda em 2005, o Silo recebeu apoio para adquirir equipamentos operacionais que viabilizaram a manutenção de autonomia para novas atividades.

 
Desde então são muitas as realizações, como oficinas gratuitas, exposições e palestras, exibição de filmes, produção de CDs e a participação em eventos marcantes da cidade. Também se tornou parceiro da Off Flip, contribuindo com apresentações e encontros que expressam a autêntica cultura caiçara.

 
O Silo foi responsável pela criação do Movimento Cultural de Paraty em 2007, sediando encontros para debater rumos da cultura.

 
Posteriormente, a criação do Defeso Cultural, idealizado por Luís Perequê, desencadeou várias ações relevantes, como a Caravana Paraty a qual levou para se apresentarem 158 artistas no CCBB do Rio em 2013, atingindo um público de 5.000 pessoas. Em 2011, o Silo inaugurou um novo espaço em um casarão no Centro Histórico de Paraty, onde instalou sua sede administrativa e salas para exposições, palestras e eventos.

 
O imóvel é compartilhado com o Espaço Cultural Eletrobras Eletronuclear, o qual apresenta uma exposição permanente sobre equipamentos das usinas nucleares, e outras, itinerantes. O casarão é também ocupado pela Associação dos Amigos de Margaret Mee, a qual mantém uma sala com objetos pessoais da famosa botânica, fotos, livros e uma belíssima coleção de seus desenhos.

 
No antigo galpão continuam em atividade as aulas de dança e o estúdio de Luís Perequê. Na sede do Centro Histórico acontece sempre uma importante atividade, e há uma lojinha que vende lembranças com a temática cultural caiçara: miniaturas de instrumentos musicais, camisetas, fotografias de Paraty, livros, CDs e DVDs de artistas locais, e objetos com desenhos de Margaret Mee.

 
O Silo Cultural é certamente um lugar a ser visitado, tanto por seu ambiente histórico-cultural quanto pela rica programação. Funcionamento: de 9h às 12h e de 14h às 18h de 2ª a 6ª (dependendo do evento pode funcionar em outros dias e horários).
 
INFORMAÇÕES

Rua Doutor Samuel Costa, 12 – Centro Histórico – Paraty (Sede Adm. do ISL)
Rua D, 30 – Vila D. Pedro I – Paraty (Galpão-Sede do ISL)
(24) 3371-6510
E-mail: silocultural@gmail.com

Igreja Nossa Senhora da Penha, Paraty

A Igreja Nossa Senhora da Penha é uma capelinha localizada no bairro da Penha, ao lado da estrada Paraty-Cunha. Fica muito próxima da trilha que leva à Cachoeira da Penha, ou Cachoeira do Escorrega ou ainda Cachoeira do Tobogã, e em frente ao Alambique Engenho D’Ouro.
É um dos ponto de parada do passeio realizado pelas agências de turismo de Paraty, que levam os turistas para conhecer os alambiques e cachoeiras da região. O aspecto que mais chama a atenção desta pequena capela é que ela foi erigida em cima de uma grande pedra, com uma escadaria que ajuda a chegar até a edificação.
Um beiral construído ao redor permite observar a vista por toda a volta da igreja. Da frente da igreja é possível acessar um trecho do antigo Caminho do Ouro de Paraty, também conhecida como Estrada real, que era utilizada para trazer o Ouro extraído de Minas Gerais para o porto de Paraty, de onde seguia para o Rio de Janeiro e de lá para Portugal.
Em frente a construção há um espaço para os veículos estacionarem para visitação à igreja e ao Alambique. A igreja é bem simples e muito bonita. Lugar de oração e onde podemos sentir a boa energia espiritual que dali erradia.
Nossa Senhora da Penha é o título da Virgem Maria que teve início quando um monge francês chamado Simão sonhou com uma imagem de Nossa Senhora que estava enterrada no alto de uma montanha de difícil acesso. A imagem estaria enterra ali por causa de uma guerra entre franceses e muçulmanos. Os católicos escondiam suas imagens para que elas não fossem destruídas pelos invasores islâmicos.
No sonho, a imagem aparecia cercada de luz e acenando para que ele fosse procurá-la. Simão procurou pela serra durante cinco anos, sem sucesso. Mas, então, num dia especial, teve a informação de que a serra que ele descrevia chamava-se Penha de França e ficava no norte da Espanha. Simão Vela dirigiu-se para lá o mais rápido que pode. Para saber mais acesse: Cruz Terra Santa.

Passos da Paixão em Paraty

Quem anda pelo Centro Histórico de Paraty muitas vezes não percebe o que são 6 portas grandes que se encontram sempre fechadas. Na verdade elas são ao 6 passos da paixão, e somente são abertas durante a semana santa. Dentro de cada uma delas existe um oratório, onde a procissão da semana santa faz paradas para orações. Os 6 Passos da Paixão, representam momentos da Paixão de Cristo, rumo à sua crucificação. Os Passos localizados na Rua do Comércio e na Igreja Santa Rita são originais. Os demais foram reconstruídos pelo IBRAM, após terem sido demolidos em 1929. Faça um City Tour Com um Guia de Turismo Credenciado e descubra outras curiosidades sobre a cidade histórica. 

Passo da Paixão 1 - Horto das Oliveiras Localizado na Rua do Comércio, próx. à R. Marechal Deodoro - Este Passo corresponde ao momento da agonia no Jardim de Getsêmane ou das Oliveiras, marco inicial da Paixão de Jesus Cristo. "E tendo caído em agonia, orava com mais instância (São Lucas, cap. 22, v. 44). Somente uma folha de fechamento foi encontrada na galeria superior da Igreja da Matriz. Na face interna da mesma pintura do século XVIII, alusiva ao momento em que Jesus disse: "Pedro, eu te asseguro que não cantará hoje o galo antes que por três vezes negues que me has conhecido". Verifica-se o lume acendido no meio do átrio e as lembranças das palavras do Senhor, que o fizeram chorar amargamente. Em 2008, através de recursos do IBRAM - Instituto Brasileiro de Museus, foi possível o retorno ao seu local de origem das pilastras misuladas que adornavam o retábulo deste Passo e foram identificadas através de pesquisas realizadas pelo Museu de Arte Sacra de Paraty, junto a fotografias antigas, estando as mesmas fixadas à lateral do nicho de Nossa Senhora da Soledade. 

Passo da Paixão 2 - Prisão Localizado na Rua do Comércio, próx. à Rua Comendador José Luis - Este Passo corresponde ao momento da prisão de Jesus Cristo: "como se eu fosse um ladrão com espadas e varapaus viestes prender-me" (São Marcos, Cap. 14, v. 48). Nas folhas de fechamento do Passo da Prisão, revelou-se em sua face externa no enquadramento das almofadas uma "flor de lótus", símbolo da pureza que vence a impureza (provavelmente relacionada à prisão), uma vez que surge a obscuridade e desabrocha em plena luz, o símbolo do crescimento espiritual. Em 2008, através de recursos do IBRAM, passou por intervenções de conservação e restauro. 

Passo da Paixão 3 - Flagelação Localizado na Rua do Comércio, próx. à Rua Santa Rita - 3o. PASSO - "A FLAGELAÇÃO" - Este passo corresponde ao momento da Flagelação de Jesus Cristo, que também é chamado de Senhor dos Açoites ou Senhor Bom Jesus da Coluna. Trata-se de nicho e retábulo, do século XVIII, que chegou até os dias atuais na sua integridade. A talha e ornamentos têm grandes semelhanças com a da Igreja de Nossa Senhora da Conceição de Paraty-Mirim, possivelmente do mesmo entalhador, estava encobertas por sucessivas camadas de repinturas. Em 2007, através de recurso do IBRAM, passou por intervenções de conservação e restauro.
 
Passo da Paixão 4 - Coroação de Espinhos Localizado na lateral da Igreja de Santa Rita - 4o. PASSO - "COROAÇÃO DE ESPINHOS" - Este Passo corresponde ao momento em que Jesus Cristo é coroado de espinhos, sua apresentação encarna a figura irrisória do "Rei dos Judeus", com a cana verde à guisa de cetro. Retábulo datável do século XVIII, chegou aos dias atuais na sua integridade. Em 2007 e 2008, através de recuros do IBRAM, passou por intervenções de conservação e restauro, possibilitando o retorno das folhas de fechamento originais, com cartelas de gosto rococó, alusivas às Armas Christi (instrumentos que levaram Jesus Cristo à morte).
 
Passo da Paixão 5 - Pretório localizado na Rua Dona Geralda, próx. à Rua Comendador José Luis - 5o. PASSO - "ECCE HOMO" (Eis o Homem). Este Passo corresponde à apresentação de Jesus Cristo, na varanda de Pôncio Pilatos, denominado "Ecce Homo", está relacionado ao julgamento e apresentação de Jesus diante dos pretores, daí ser denominado também de "Pretório". Em 2008 e 2009, através de recursos do IBRAM, passou por intervenções de conservação e restauro, onde foi revelada nas faces internas das portas, pintura do século XVIII, alusiva aos centuriões presentes no julgamento.
  
Passo da Paixão 6 - Cruz às costas Localizado na Rua Dona Geralda, em frente à Praça da Matriz - 6o. PASSO - CRUZ ÀS COSTAS (Subida ao Calvário) - Correspondente ao penúltimo Passo, nas proximidades da Igreja de Nossa Senhora dos Remédios, onde era encenado o Calvário, no interior da mesma, referente ao VII Passo da Paixão denominado "Passo da Crucificação". Relacionado ao texto do Evangelho de São João (cap. 19, v. 17), "Tomando sobre si a cruz, saiu para aquele lugar chamado Calvário, onde o crucificaram e com ele outros dois, um de cada lado".
Fonte: Igrejas de Paraty

Mercado das Artes de Paraty

 
O MAR (Mercado das Artes de Paraty foi inaugurado no dia 25 de maio de 2018, localizado na Praça da Bandeira. A iniciativa é da Prefeitura de Paraty, por meio da Secretaria de Cultura, em parceria com os artistas e artesãos do Fórum Setorial de Artes Visuais e Artesanato, ligado ao Conselho Municipal de Política Cultural. 
 
O MAR ocupa o antigo mercado do pescador, que é patrimônio histórico. "A instalaçao do MAR no prédio do antigo mercado do pescador é interessante para dar uso cultural ao local e fortalecer a economia criativa ao apoiar os artistas e artesãos da cidade”, disse a Secretária de Cultura, Cristina Maseda. O espaço foi totalmente revitalizado, organizado e planejado com o apoio dos 30 artesãos e artistas que ocupam o local, sem alterar as características do prédio. O MAR funciona aos sábados, domingos e feriados das 10h às 22h. 
 
Além da venda de produtos a proposta é incluir na programação da feira oficinas e workshops, assim como troca de saberes em rodas de conversas, música e intervenções artísticas para incentivar e fomentar a cultura local. Uma ótima iniciativa por parte da prefeitura, já que nos últimos tempos os artistas estavam perdendo seu espaço no centro histórico. Vamos torcer para que cada vez mais existam espaços para intervenções artísticas e culturais. Não deixe de prestigiar a feira! 
Trabalhos do artista: Gustavo de Paraty, técnica acrílico sobre tela.
Trabalhos da artista: Lucia Gomes, acessórios em cerâmica.
Trabalhos do artista: Wander Marcílio, acessórios e utilitários em cerâmica.
Trabalhos da artesã: Fernanda Queiroz, bordados e bonecass de pano.
Trabalhos da artesã: Maria Helena, Flor de Chita - almofadas, móbile.
Trabalhos da artesã: Marli Machado, bordados, fuxico e patchwork.
Trabalhos da artesã: Lili S. Lima, acessórios de cabelo, turbantes e tiaras. Em tecidos de reaproveitamento.
Trabalhos da artesã: Juliana Tribu Kali, roupas artísticas, estampas exclusivas.
Trabalhos da artista: Cristiana Alves, vasos em cerâmica decorados.
Trabalhos da artista: Lucie Girardot, brincos sustentáveis em papel cartão com tecido de reaproveitamento.
Trabalhos da artista: Andressa, quadros de lettering.
Trabalhos da artista: Dalva Lacerda, pintura acrilico em material reciclado.
Trabalhos da artesã: Léa santos, bonecas de pano e bolsas em algodão cru.
Trabalhos da artesã: Donana Folk, peças artesanais utilitária em fio de malha.
Trabalhos da artesã: Laura Roque, garrafa de água rezada, pintura e reutilização de garrafas baseado nas pesquisas de masaru emoto, sobre a água.
Trabalhos da artesã: Rosângela Jotta, fadas em folhas esqueletizadas.
Trabalos da artesã: Andréia Garrido, artesanato usando escama de peixe, madeira, MDF.
Trabalhos do artista: Francisco José Brito, pintura a óleo.
Trabalhos da artesã: Regina Bartilotti, bordados e costura criativa.
Trabalos dos artesãos: Lucas e Carolina, bijouterias e utensílios, trabalhadas em biscuit, pedras semi preciosas e materiais diversos.
Trabalhos do artesão: Luiz Roberto, utiliza folhas de variadas plantas como molde para seus utensílios feitos em cimento, O Quilombo do Campinho presente no Mercado das Artes. Para conhecer esse e outros trabalhos, visite o Mercado das Artes! Fonte: MAR.

Lançamento do Navio Henrique Lage,1961, Verolme.

O ex-Presidente Humberto de Alencar Castelo Branco, participou da cerimônia de lançamento do navio Henrique Lage, no estaleiro Verolme, atua...